sexta-feira, 28 de setembro de 2012

And as things fell apart, nobody paid much attention.

O dia estava ensolarado e quente, as nuvens no céu andavam corriqueiras, querendo desaparecer e dar lugar á um céu límpido e claro. Assim como meu coração, eu estava ansiosa e não conseguia esperar sequer um minuto. Não sou boa em esperas. Corri pelo jardim de flores conservadas e bem cheirosas sentindo o vento ricochetear meus cabelos compridos a cada passo apressado. Minha primeira reação ao vê-lo foi esbanjar um sorriso desajeitado, não consigo esconder a felicidade por muito tempo. Ele devolveu o sorriso com mais empolgação, mais contentamento e graciosidade, como se me ver fosse uma dádiva. Nossos corpos, antes temerosos, pausadamente se tocaram num abraço apertado formando um só. Repousei minha cabeça em seu ombro firme e senti o mundo todo parar naquele momento. O único som que eu conseguia ouvir eram as batidas extremas de nossos peitos. Seus dedos macios acariciavam minha nuca com cuidado, fazendo formar uma gota de suor em minha testa. Estremeci. Sensações assim me eram desconhecidas. Ele estava com um sorriso caloroso no rosto, que desenhava uma fina expressão, suave, que mesmo sem poder ver, não me impedia de sentir. Meus olhos brilhavam a cada vez que encontravam com os seus. De minha boca se formava um sorriso cada vez que palavras eram sibiladas ao pé do meu ouvido. Seus braços se fechando em volta do meu corpo, me abraçando e assim mostrando proteção simples e puramente verdadeira. Nossos lábios se tocaram com receio por um momento e logo se tornou em mais puro e belo desejo. Desejo de ter um ao outro. Fechei meus olhos e senti seus lábios rosados nos meus, me fazendo afogar em paz momentânea. O encontro de nossas línguas, nossos corpos, nossas almas. Poderia ficar ali para sempre. Naquele dia, naquela cena, naquele momento. Tão caloroso, tão puro, tão sereno, tão real. Abri meus olhos á procura dos seus e tudo tinha desaparecido, então. Não passara de mais um de meus devaneios na espera que eu pudesse te reencontrar. Mesmo sentindo a paz de ter você apenas em sonhos, lágrimas se formaram em meu rosto choroso. E assim, entre lágrimas e murmúrios, adormeci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

And as things fell apart, nobody paid much attention.

O dia estava ensolarado e quente, as nuvens no céu andavam corriqueiras, querendo desaparecer e dar lugar á um céu límpido e claro. Assim como meu coração, eu estava ansiosa e não conseguia esperar sequer um minuto. Não sou boa em esperas. Corri pelo jardim de flores conservadas e bem cheirosas sentindo o vento ricochetear meus cabelos compridos a cada passo apressado. Minha primeira reação ao vê-lo foi esbanjar um sorriso desajeitado, não consigo esconder a felicidade por muito tempo. Ele devolveu o sorriso com mais empolgação, mais contentamento e graciosidade, como se me ver fosse uma dádiva. Nossos corpos, antes temerosos, pausadamente se tocaram num abraço apertado formando um só. Repousei minha cabeça em seu ombro firme e senti o mundo todo parar naquele momento. O único som que eu conseguia ouvir eram as batidas extremas de nossos peitos. Seus dedos macios acariciavam minha nuca com cuidado, fazendo formar uma gota de suor em minha testa. Estremeci. Sensações assim me eram desconhecidas. Ele estava com um sorriso caloroso no rosto, que desenhava uma fina expressão, suave, que mesmo sem poder ver, não me impedia de sentir. Meus olhos brilhavam a cada vez que encontravam com os seus. De minha boca se formava um sorriso cada vez que palavras eram sibiladas ao pé do meu ouvido. Seus braços se fechando em volta do meu corpo, me abraçando e assim mostrando proteção simples e puramente verdadeira. Nossos lábios se tocaram com receio por um momento e logo se tornou em mais puro e belo desejo. Desejo de ter um ao outro. Fechei meus olhos e senti seus lábios rosados nos meus, me fazendo afogar em paz momentânea. O encontro de nossas línguas, nossos corpos, nossas almas. Poderia ficar ali para sempre. Naquele dia, naquela cena, naquele momento. Tão caloroso, tão puro, tão sereno, tão real. Abri meus olhos á procura dos seus e tudo tinha desaparecido, então. Não passara de mais um de meus devaneios na espera que eu pudesse te reencontrar. Mesmo sentindo a paz de ter você apenas em sonhos, lágrimas se formaram em meu rosto choroso. E assim, entre lágrimas e murmúrios, adormeci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário